A abordagem fenomenológico-existencial na psicoterapia infantil baseia-se na compreensão de que a criança é um ser único, dotado de subjetividade e de uma vivência própria do mundo. Busca-se, por meio do diálogo terapêutico, explorar a experiência subjetiva da criança, suas emoções, pensamentos e significados atribuídos aos eventos vivenciados.
Essa abordagem enfatiza a importância de compreender o contexto em que a criança está inserida, como sua família, escola e ambiente social, reconhecendo que esses aspectos influenciam diretamente em seu desenvolvimento emocional e comportamental.
Durante as sessões terapêuticas, são utilizadas técnicas para permitir que a criança se expresse de maneira mais livre e espontânea. Através dessas atividades, a criança pode externalizar seus sentimentos e pensamentos de forma simbólica, facilitando a compreensão e o processamento de suas experiências internas.
O terapeuta fenomenológico-existencial na psicoterapia infantil busca criar um ambiente acolhedor e empático, no qual a criança se sinta segura para compartilhar suas preocupações e angústias. O objetivo é auxiliá-la a desenvolver uma maior consciência de si mesma, promovendo um autoconhecimento que permita lidar de forma mais efetiva com suas dificuldades emocionais.
Além disso, os pais e outros cuidadores são envolvidos no processo terapêutico, recebendo orientações e apoio para compreender e auxiliar no desenvolvimento emocional da criança. A psicoterapia infantil fenomenológico-existencial busca fortalecer os vínculos familiares, promovendo um ambiente de suporte e compreensão mútua.
Em resumo, a abordagem fenomenológico-existencial na psicoterapia infantil visa proporcionar um espaço de cuidado e reflexão, no qual a criança possa explorar sua subjetividade, desenvolver um maior autoconhecimento e encontrar recursos internos para enfrentar seus desafios emocionais.
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